segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SOM GRAVADO & REPRODUZIDO

SOM GRAVADO & REPRODUZIDO

Aquilo a que chamamos vulgarmente de som gravado, na realidade nãé de todo um som. São apenas sulcos num vinil, relevos numa banda magnética, ou 0´s e 1´s num disco rígido.

Um som qualquer que seja registado - seja de forma analógica (mecânica ou eléctrica) - ou digital, passa a existir como data. Aquilo a que chamamos de som gravado, nãé mais que o registo de informação variada e complexa de vibrações num meio elástico. Mas nãé som. É de novo som quando reproduzido e escutado por seres com sistema auditivo. É de referir que as plantas reagem ao som e não têm sistema auditivo. O que nos leva a imaginar uma outra forma de escutarmos ou a sentirmos som.

Um som gravado é como um livro à espera de ser lido. É um som em stand-by. É um som que foi som e que pode voltar de novo a ser som, e quando isso acontece deixa de ser um som gravado para passar a ser um som reproduzido. Assim, um som gravado de um violino, deixa de ser audível e passa a ser similar ao "som" de notas musicais escritas para violino numa partitura, ou seja, passa a ser um som "fixo"; uma memória de um som. Fica num estado de "não-som" até ser reproduzido. E quando é reproduzido, passa a existir de novo como som audível que outrora foi, embora nunca seja idêntico ao original (pelo menos até à actualidade isso ainda não foi conseguido por muito próximo que estejamos de o concretizar).

Um som gravado pode ser reproduzido de forma analógica ou digital. Seja qual for o modo de reprodução, a escuta é sempre realizada pela emissão do som por altifalantes.

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