...o Jorge Lima Barreto era um excelente cozinheiro; não era cozinheiro da "haute cuisine", mas sim, da cozinha tradicional portuguesa; arroz de grão, arroz de feijão, arroz de tomate, rancho, e todo o tipo de enchidos e fumeiro de Vinhais; ora, certo dia, o pintor António Palolo, resolveu ser ele a cozinhar; o Jorge era muito crítico em relação à culinária; mas acedeu, e deixou o Palolo confecionar o jantar; estava eu e o Jorge já sentados na mesa, quando o Palolo pouca no centro da mesma, um tacho contendo algo lá dentro; esse "algo", poderia ser arroz, massa ou uma estranha forma de puré; seja lá o que fosse, era algo empapado; aí, o Jorge mete as mãos como se fosse rezar e disse: "Habemus Papa"...
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